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terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Sistemas do Banco do Brasil e Linux 64 bits

[EDIT] Conforme comentário do Rubens de Souza Matos Jr., realmente, o Home Banking do Banco do Brasil agora suporta o Linux em 64 bits! Isso é uma excelente notícia para a maioria dos usuários. Mas, como nem tudo é perfeito, para mim e para os outros clientes que também possuem uma conta empresarial, as dicas deste post seguem valendo, pois o Gerenciador Financeiro (aplicativo para contas empresariais) ainda não suporta 64 bits... Mas é um sinal de progresso, e espero que logo ele também rode "out-of-the-box"!

Já há algum tempo venho insistindo com o Banco do Brasil a necessidade de seus sistemas (home banking e gerenciador financeiro) suportarem o Linux 64 bits.

Como funciona: O site usa o plugin do Java (disponível para a maioria dos sistemas operacionais) como segurança adicional de acesso (recentemente foi trocado o teclado virtual para um campo normal onde se digita a senha pelo teclado do computador mesmo). O problema não está no Java, mas na solução empregada pelo banco: para identificar o computador, é rodado um programa nativo (que não é Java) para obter informações da máquina que o próprio Java não disponibiliza. Assim, ao acessar o banco, é baixado um arquivo jar (Java ARchive) que contém além do programa Java, esses pequenos programas nativos para cada arquitetura: Windows / Linux / Mac...

O problema: No jar do banco não existe um arquivo para o Linux em 64 bits, somente 32. Não sei se ele funciona no Windows 64 bits. Alguém tem essa informação? O que sei é que no Windows é instalado um programa adicional para suportar essa solução. Talvez esse programa seja o responsável pela identificação do computador.

Por quê Linux 64 bits é importante mesmo? Já fazem mais de 10 anos que as arquiteturas 64 bits estão no mercado. Nenhum sistema operacional de 32 bits consegue usar mais do que 4 GB de memória. Alguns até conseguem com uma gambiarra chamada PAE, mas ficam mais lentos. Além disso, muitos programas rodam mais rápido em 64 bits.

Por quê o Banco do Brasil deveria suportar o Linux 64 bits? Na verdade, é uma questão de mercado: o banco deveria suportar os sistemas que seus clientes usam. Qualquer um que buscar no google por banco do brasil linux 64 bits vai ver uma série de páginas e blogs (como este) de usuários insatisfeitos. E há outra questão: o Linux está em crescimento, e está aqui para ficar. E praticamente 100% dos computadores novos suportam 64 bits (exceto os netbooks, ou mini notebooks). Então, pra que sub-utilizar um computador porque os programadores do banco simplesmente "esqueceram" de colocar um arquivo dentro daquele tal de pacote jar?

E a solução por parte do banco é difícil? Como o sistema de segurança do banco não é software livre, fica impossível dizer o trabalho exato que seria necessário para suportar o Linux 64 bits. Mas o mais provável é que o exato programa que roda em 32 bits possa ser compilado em 64. Depois disso, seria só recriar o pacote jar e pronto.

Tá, mas eu preciso usar o sistema e tenho um Linux 64 bits. Como faço? Baixe o firefox de http://www.firefox.com (que é 32 bits) e extraia ele em algum lugar (por exemplo, /home/usuario - adaptando para o seu usuario). A pasta firefox será criada. Então abra um terminal (sim, um terminal) e digite:

cd firefox
./firefox -ProfileManager

Crie um perfil com o nome 32, e desmarque a opção para usar sempre esse perfil.
O firefox irá abrir. Você pode fechá-lo por agora.
Depois instale o Java 32 bits. Baixe a versão Linux (arquivo de extração automática) em http://www.java.com.
Volte ao terminal. Os passos se baseiam na versão do java no momento do post, que é 6u17. Adapte de acordo com a versão baixada:

cd firefox/plugins
sh caminho_do_download/jre-6u17-linux-i586.bin
Aperte a barra de espaço até chegar ao fim do texto, digite y e enter.
ln -s jre1.6.0_17/plugin/i386/ns7/libjavaplugin_oji.so

Aí você vai ter que criar um lançador do Firefox 32 bits. Clique com o botão direito no menu do sistema (menu K ou ícone do Ubuntu ou Gnome) e clique em editar menus. Adicione um ítem na seção Internet, colocando Firefox 32 como nome, "/home/usuario/firefox/firefox -P 32 -no-remote" (sem aspas, adaptando o usuario e nome do perfil criado - 32). Como ícone, você pode usar /home/usuario/apps/firefox/chrome/icons/default/default48.png. Salve o lançador.

[EDIT]  Por algum motivo desconhecido, para acessar minha conta empresarial, o firefox trancava, comendo 100% da CPU. Tive que iniciar em modo de segurança (parâmetro -safe-mode) e desativar todos os complementos. Aí, reiniciei ele e ativei o plugin do java. Aí a coisa voltou a funcionar...

[EDIT 2] Conforme comentário aqui no post, no Firefox 3.6 a coisa não funciona. Tem que ser o 3.5 mesmo.

E por que eu tenho que fazer tudo isso se é interesse do banco em ter-me como cliente? Não sei, mas obviamente a responsabilidade é do banco em querer ter você como cliente. Tenho certeza que quanto mais usuários criarem uma reclamação (por dentro do home banking, em mensagens), mais rápido este problema será solucionado.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

World of Goo

Para quem gosta de jogos de computador e usa Linux, sabe da triste realidade:
São realmente poucas as empresas que fazem jogos para este sistema operacional, pois ele ainda tem muito poucos usuários (algo em torno de 1 a 2%).
Claro que toda a regra tem suas exceções. Um exemplo é o World of Goo, que foi lançado simultaneamente em várias plataformas (incluindo Linux).
Já havia baixado o demo, e havia gostado muito. E ele é simplesmente o melhor jogo de lógica que já joguei... Tudo é extremamente bem feito, muito divertido e desafiador. Recomendo.
E para aqueles que querem um dia ver mais e mais bons jogos para Linux: suportem quem nos suporta. O preço é bem razoável (US$ 20,00, que quando comprei equivalia a +- R$ 35,00).
Espero que no futuro teremos jogos de grandes empresas para Linux também...
De qualquer forma, essas empresas já programam a maioria dos jogos como multiplataforma (Windows, MacOS, Wii, XBox, PS...). Incluir o Linux nessa lista é só uma questão de tempo, com certeza...

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

sidux

Mais um capítulo na minha novela pessoal de distribuições do Linux. Já contei um pouco da minhas andanças entre as distribuições aqui e aqui.

E a história continua. Resolvi há alguns dias testar o sidux. O motivo principal é o mesmo que me levou a testar o Arch: Não existem versões "fechadas", mas ao atualizar o sistema, as últimas versões dos pacotes são instalados.

Isso porque ele é baseado no Debian sid, que é a versão instável do Debian (que é a base do Ubuntu). O que o sidux faz é adicionar alguns pacotes (inclusive do kernel) para estabilizar um pouco o sid.

O resultado é um sistema sempre atualizado (ou quase sempre), com pouco trabalho e sem precisar reinstalar todo o sistema operacional a cada 6 meses. E o melhor: usando o apt-get / synaptic!!!

Por que não usar o Debian sid direto? Bem, ele é a torta. O sidux é apenas a cereja no topo. Eu recomendo!!!

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Making firefox use KDE's open file dialog in Kubuntu

Everyone who uses KDE knows the standard GTK file picker dialog JUST SUCKS!!!
Mozilla seems to refuse to provide a decent KDE integration in Firefox, so, at least, there are some good souls who created kgtk and others who packaged it for kubuntu.

To install it, open a terminal and execute the following:

  • Add the repository source, running kdesudo kate /etc/apt/sources.list and paste the following in the end of the file:

    deb http://ppa.launchpad.net/kgtk/ppa/ubuntu jaunty main

  • Add the repository keys: sudo apt-key adv --keyserver keyserver.ubuntu.com --recv-keys 9F8C7211

  • Update the packages: sudo apt-get update

  • Install the desired package: sudo apt-get install kubuntu-kgtk

  • Restart firefox

  • Be happy!


[Edit]
The kubuntu-kgtk package installs configurations for several other applications than firefox, like Gimp, Kino, etc. I've seen a glitch with GIMP where after selecting a file to save, the dialog for the specific format parameters (like jpeg, gif or png) do not have focus when appear, so you'll have to find it in the taskbar.

Another thing to watch is that only the .desktop laucher files are modified. So, if you have firefox in the favorites, you'll have to remove it and add again, since the favorite (or panel launcher) is a copy, not a link of the original launcher.

sábado, 25 de abril de 2009

Making firefox open files honoring KDE's file associations

A very frustrating issue for KDE users with firefox are the file associations. And manually setting the program for each file type is just too tedious.

What we have to do is provide a $HOME/.mailcap file which associates all file types with the xdg-open script, which will honor the file associations set in KDE (and other DE's too). Firefox uses that file to read the associations. If you want this to be system-wide (all users), copy it over /etc/mailcap (as root - backup is always a good idea) .

The easier way is to run the following command:
wget http://luisfpg.uuuq.com/blog/mailcap -O ~/.mailcap

This script was generated with update-user-mailcap, a ruby script that reads /etc/mime.types and generates the $HOME/.mailcap file. To run it, execute the following commands:
wget http://luisfpg.uuuq.com/blog/update-user-mailcap
chmod +x
update-user-mailcap
./update-user-mailcap

If you don't trust me, examine the file first. It's always a good idea to do this when downloading scripts from the Internet, by the way.

Attention:
If you had previously customized some file associations in firefox, you might want to rename the $HOME/.mozilla/firefox/profile/mimeTypes.rdf to other name (or just remove it) and restart firefox to have the associations reset.

A (minor) drawback is that on the file download dialog, you will always see xdg-open as the program, and not the real program which will be used to open the file, but it will work. Trust me ;)

quarta-feira, 22 de abril de 2009

De volta ao Kubuntu Linux

Bem, depois de algum tempo com o Arch Linux, voltei a instalar o Kubuntu...
Minhas conclusões sobre o Arch:
  • É uma excelente distribuição, principalmente pelo fato de não haver "versões" - os programas são sempre atualizados e basta rodar o lendário pacman -Syu para obter o "the latest and the greatest";
  • Como dito no site do Arch mesmo, ele não tenta "esconder" a complexidade do sistema. Muita coisa vem funcionando de fábrica, mas muita tem de ser configurada à mão.
Agora os pontos negativos:
  • Precisava rodar o GWT, que é 32 bits (e meu sistema, 64). Tive até que fazer uma gambiarra do tipo: renomeei o executável do java 32 e criei o script java que setava várias variáves de ambiente e chamava o executável renomeado;
  • Fazer o modem 3G da vivo funcionar foi impossível. Ainda bem que eu tinha outro notebook com um windinho e compartilhei a conexão 3G.
Assim, resolvi voltar ao Kubuntu. 2 dias antes do release final não consegui esperar e baixei o RC assim mesmo ;).
Minhas impressões:
  • O sistema boota muito rápido. Leva 20,5 segundos cronometrados desde o GRUB até a tela de login do KDM;
  • O QT 4.5 deixa o sistema bem mais rápido;
  • Ele vem com o estilo QtCurve para aplicações GTK pré configurado. Eu havia escrito sobre como fazer isso neste post.
  • Gostei do widget do NetworkManager, apesar de um bug que faz com que não haja espaço para todas as redes wireless aparecerem ao clicar nele.
Mas, como nem tudo são rosas, não gostei do KPackageKit. Acho que ele está muito cru ainda. Principalmente por não mostrar os diálogos dos pacotes debian. Tente, por exemplo, instalar o java da sun (agora da oracle) e vai dar erro, porque a licença não foi aceita, porque o KPackageKit não sabe como perguntar se você aceita a licença... Por isso, instalei o bom e velho synaptic, que é o melhor front-end para o apt, com certeza.

Só uma dica: para que o synaptic tenha a mesma aparência das aplicações GTK rodadas com seu usuário comum, rode: sudo ln -s $HOME/.gtkrc-2.0-kde4 /root/.gtkrc-2.0

Bem, minha impressão foi muito boa. Parabéns, equipe do Kubuntu (e da base do Ubuntu, claro). Eu realmente achei uma pena que o Ubuntu tenha escolhido o Gnome como ambiente primário. Sem querer iniciar uma "flamewar", o KDE é muito bala!!!

segunda-feira, 23 de março de 2009

Aparência de aplicações GTK no KDE 4

Muitos sabem que a aparência nativa de aplicações GTK (como Firefox, Thunderbird, Eclipse...) no ambiente KDE, por padrão, é horrível.


Alguns sabem, existe um estilo para aplicações GTK integrado às configurações do KDE (fica no ítem Aparência / GTK Styles and Fonts). Quem não tem ele instalado, pode procurar pelo pacote gtk-qt-engine). Só que, ao selecionar "usar o meu estilo do KDE em aplicações GTK", os widgets (botões, caixas de texto, botões de rádio e caixas de seleção) dentro do firefox, por exemplo, continuam horríveis. Ficam com um fundo cinza e ocupam bem mais espaço que o necessário.


Poucos sabem que isso tem solução! Basta selecionar um estilo GTK nativo ao invés da opção "usar o meu estilo do KDE em aplicações GTK". Um exemplo é baixar o estilo QTCurve, que tem sua versão tanto GTK quanto KDE. Assim, todas as aplicações ficam com um estilo "praticamente igual", e os widgets ficam certinhos!

domingo, 22 de março de 2009

Nova investida: Arch Linux

Parece a sina de muitos dos que curtem Linux: testar um monte de distribuições...

Minha história com o Linux foi mais ou menos:


  • 2001: SuSe

  • 2002: Slackware

  • 2003: SuSe

  • 2004 - 2005: Slackware

  • 2005: Ubuntu / Kubuntu

  • 2006 - 2007: Kubuntu

  • 2007 - 2008: Mandriva

  • 2008 - 2009: Kubuntu


Só que agora resolvi mudar de novo, e depois de ter lido bastante, resolvi testar o Arch Linux. Por quê? Um motivo principal: com ele não precisa esperar 6 meses pra instalar a nova versão do aplicativo X, junto com o sistema todo. Claro, existem repositórios alternativos, PPAs e tal, mas eu sempre acabava reinstalando o sistema todo a cada 6 meses. E como tenho um desktop e um laptop, são 2 micros. E nem contei o do trabalho ainda ;).


Entretanto, teria um problema: a instalação não é tão simples como a do (k)ubuntu ou do mandriva: é modo texto, cheia de opções e tal... Mas não tenho medo de coisas como "modo texto" ou "linha de comando". Portanto, resolvi encarar...


Minha idéia não é um fazer um tutorial de como instalar o Arch Linux (tem vários na Internet), mas relatar minha experiência... Bem, apesar da instalação ser textual, é bastante fácil. Depois de instalar o sistema, instalei o xorg, o kde e os drivers da NVIDIA. Depois de uma mexida no xorg.conf (aliás, deve-se baixar o pacote hwd, e rodar hwd -xa para gerar o arquivo) para ativar resoluções maiores, maior nível de cor (vinha com 16 e não 24 bits), colocar o driver da nvidia e habilitar o Composite, tudo funcionou beleza...
Instalei também o shaman, que é uma interface gráfica para o pacman (gerenciador de pacotes). Gostei bastante dele.


Depois disso, aplicações como o gimp e o firefox são indispensáveis. Mas como elas são GTK (o KDE roda nativamente em outro toolkit, o QT), o firefox, por exemplo, fica horrível. Parece saído diretamente dos anos 70. Instalando o pacote gtk-qt-engine e indo nas configurações de aparência do KDE, e definindo para usar para o GTK o estilo do QT, as coisas ficam beeem melhores. Aliás, o firefox fica bom mesmo com o tema KDE4 + Firefox3.


Como resultado, tenho agora um sistema que inicializa muito mais rápido e roda muito mais rápido que o Kubuntu. Na verdade, não sei se a diferença maior no KDE é pelo QT 4.5 ou pelo Arch, mas no Kubuntu Intrepid usava-se o QT 4.4, e já li que tem uma diferença de performance notável... Resumindo: valeu a pena!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

KDE 4.2 totalmente em português do Brasil no Kubuntu Intrepid

Quem usa o Kubuntu 8.10 (Intrepid Ibex) e ainda não instalou o KDE 4.2, faça-o. O site do Kubuntu tem instruções de como fazê-lo. Está beeem melhor que o KDE 4.1.

Mas, quem já o instalou deve ter notado que várias mensagens não estão traduzidas para o português do Brasil, pelo menos com o método de instalação descrito acima.

Bem, nem tudo está perdido. Felizmente, o pessoal do Fedora foi um pouco mais cuidadoso e publicou um pacote com as traduções. Bem, eu o baixei, extraí os arquivos e fiz upload dele. Baixe-o aqui. Depois, abra um terminal e execute:

tar xvzf kde_4.2_ptbr.tar.gz

sudo cp -r usr /



Você pode excluir o diretório usr que foi criado no diretório corrente.

Pronto! Basta sair do KDE e iniciá-lo novamente (ou apertar Ctrl+Shift+BackSpace, mas cuidado, o ambiente gráfico será reiniciado e se tiver algum documento aberto... kabum).

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Skype no Linux com tradução decente para o português do Brasil

Quem usa o Skype no Linux (versão 2.0.X) em português do Brasil já deve ter tomado um susto com a qualidade da tradução. Desde botões "AceiteAceite" e "RecuseRecuse" (duplicado mesmo) ou alguns textos em inglês ou italiano (?!?).

Para solucionar: baixe os dois arquivos: skype_pt_br.qm e
skype_pt_br.ts
para algum diretório. Depois, a partir desse diretório, execute:
sudo cp skype_pt_br* /usr/share/skype/lang

Reinicie o Skype e pronto!

sábado, 17 de janeiro de 2009

Instalando o driver NVIDIA 180.22 no Ubuntu 8.10 (Intrepid Ibex)

O Intrepid vêm com o driver NVIDIA 177.XX, que, como eu havia postado antes, não é muito interessante pra quem usa o KDE 4.1. Nesse mesmo post, estão as instruções para instalar o driver 180.06.
Agora, a versão final da série 180 foi lançada, e é a 180.22.
Como este driver não está disponível como pacote para o intrepid (já está disponível para os alphas do jaunty), ele pode ser instalado manualmente.
Mas eu tive um problema ao instalá-lo: o servidor X (modo gráfico) não subia mais.
Então vi que o problema era uma incompatibilidade entre a versão do driver que vem instalado no intrepid e a nova versão.
Mas isso pode ser contornado! :)
Primeiro uma declaração: estes são os passos que funcionaram para mim, em pelo menos 3 máquinas diferentes. Não me responsabilize caso não funcione com você, ou se simplesmente seu micro implodir!

Vamos aos passos:

  1. Baixe o driver do site da NVIDIA (32 ou 64 bits)

  2. Vá a um TTY (terminal) com Ctrl+Alt+F1, entre com o seu usuário

  3. Entre como superusuário: sudo -s

  4. Dê permissão de execução ao arquivo: chmod +x NVIDIA-Linux-x86_64-180.22-pkg2.run (este é no meu caso, que é 64 bits)

  5. Instale um pacote necessário: apt-get install build-essential

  6. Agora pare o modo gráfico: service kdm stop (se for Kubuntu) ou service gdm stop (se for Ubuntu)

  7. Remova todos os pacotes relacionados ao driver: apt-get autoremove dkms nvidia* e execute o nvidia-uninstall se ele existir

  8. Remova o módulo do kernel com rmmod nvidia

  9. Remova o diretório com o driver que veio instalado, ou você terá problemas de compatibilidade com o driver novo: rm -rf /lib/modules/`uname -r`/kernel/drivers/video/nvidia Execute também rm /lib/modules/dkms/nvidia*

  10. Agora instale o novo driver, executando o arquivo baixado: ./NVIDIA-Linux-x86_64-180.22-pkg2.run (caso esteja em outro diretório, troque ./ pelo diretório). É um Ok > Ok > Ok... até o fim

  11. Pronto! Basta reiniciar o ambiente gráfico: service kdm start (se for Kubuntu) ou service gdm start (se for Ubuntu)


Importante: Se você utilizou este método, guarde o download do driver, pois como não é um pacote oficial, cada vez que você instalar uma atualização do kernel, o modo gráfico vai deixar de subir. Você deve então reinstalar o driver, parando o ambiente gráfico, instalando e depois subindo-o novamente.